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Há tempos tinha vontade de comer manjar, lembrando os doces de minha infância, mas seduzida pela idéia de adaptá-lo a uma versão adulta. Depois de ver algumas receitas, cheguei a esta que me pareceu perfeita para quem gosta de manjar com sabor real e não apenas uma triste lembrança do uso excessivo de amido de milho. Nela vai coco ralado, leite de coco e leite condensado e, para a calda, ameixas e um bom vinho tinto suave.

Decidi fazer apenas meia receita, pois meu marido fez cara feia quando anunciei o doce, explicando que "não gosta muito" de manjar. Não me desanimei, dei de ombros, proferindo minha sentença mortal : "Então vou fazer só pra mim! E VOCÊ não vai comer." Já descendo a escada, só ouvi um grunhido : "Peraí, não é assim!". Cruel!? Não. É que quando sou má, eu sou muito boa; mas quando sou gulosa, sou melhor ainda.

No final, ele provou e aprovou a receita, concluindo que, como eu aliás, não gostava mesmo é do gosto estranho de manjar com muito amido.

Quem preferir um sabor menos intenso de coco, basta suprimir o coco ralado e manter os demais itens. Outra coisa, a característica desse manjar é a cremosidade e não a firmeza, pois uma consistência mais firme exigiria uma maior quantidade de amido. Por esta razão, depois de apurado, despeje em pequenas formas (porções individuais), pois se colocar numa travessa grande ele vai rachar quando for desenformado.

INGREDIENTES
  • 1 lata de leite condensado (de preferência Leite Moça)
  • 2 latas de leite integral
  • 200 ml de leite de coco (ou uma garrafinha)
  • 4 colheres de amido de milho (Maizena)
  • 100 gramas de coco ralado úmido e adoçado (um saquinho)
Calda
  • 200 gramas de ameixa sem sementes
  • 3 colheres de açúcar
  • 1 xícara de vinho tinto suave
NOTAS:
1.  Fiz apenas meia receita: 1/2 lata de leite condensado; 1 lata de leite integral; 100 ml de leite de coco; 2 colheres de amido de milho e 50 gramas de coco ralado. Para ajudar, deixo aqui a medida exata do leite condensado. A lata pesa 395 gramas, o que corresponde a 300 ml; portanto, meia lata de leite condensado equivale a 150 ml.

2. Vinho - Utilizei o vinho tinto licoroso doce elaborado com uvas bordô da Vinícola Durigan, que fica em Santa Felicidade, em Curitiba (PR). Este, na verdade, é o único vinho tinto licoroso que conheço e é uma verdadeira delícia. Vale a pena experimentar. 

PREPARO

Coloque o leite condensado, o leite integral, o leite de coco e o coco ralado em uma panela e leve ao fogo médio para engrossar. Mexa constantemente para evitar que queime no fundo ou que o creme talhe. A consistência desejada e de um pudim. Em seguida, coloque em pequenas formas previamente molhadas. Leve para a geladeira por pelo menos duas horas.

Calda - Leve ao fogo uma panela com a ameixa, açúcar e o vinho. Deixe ferver, mexendo sempre, até formar uma calda grossa. Experimente e acerte o açúcar a seu paladar. Reserve.

Quando o manjar estiver gelado, desenforme, despeje a calda e sirva imediatamente.

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Conheci esta receita, originalmente, com  um tipo de macarrão chamado farfalle, que são borboletas (em italiano) ou laçarotes de massa e que podem ter  diferentes cores, devido à adição de tomate ou espinafre. No Brasil a massa é mais conhecida como "gravatinha". Mas você pode optar por outra massa de sua preferência, embora eu recomende aqueles tipos que retém mais molho, como parafuso, rigatone e penne. Isto porque todo o sabor, além da combinação delicada do brócolis e do camarão, está no molho, feito à base de caldo de peixe, vinho branco de boa qualidade e creme de leite. 

Para tanto, prefira  o creme de leite de latinha (com soro) de uma boa marca e capriche no vinho. A minha escolha para cozinhar com vinho branco sempre é Martini Dry, que tem um sabor delicado e não compete com os temperos utilizados. Dependendo da bebida que usar o sabor do molho corre o risco de ficar amargo. E, pra completar, apesar de ser um prato de aparência sofisticada e com muito sabor, é rápido de preparar (com todos os ingredientes à mão, não leva mais do que meia hora) e serve até quatro pessoas.


INGREDIENTES
  • 400 gramas de camarão médio ou grande limpo
  • 240 gramas de macarrão farfalle (gravatinha)
  • 300 ml de vinho branco de boa qualidade ou Martini Dry (minha escolha)
  • 1 maço de brócoli pequeno, picado em pedaços
  • 1 cebola média picada
  • 4 dentes de alho (grandes) picados
  • manjericão a gosto 
  • 1 cubo de caldo de peixe (se não encontrar, pode ser de legumes)
  • pimenta -do -reino a gosto
  • suco de 2 limões
  • sal a gosto
  • cheiro verde a gosto
  • uma colher de sopa de manteiga ou 3 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 1 lata de creme de leite fresco ou uma lata de creme de leite light
PREPARO

1. Cozinhe o macarrão conforme as instruções da embalagem. A minha opção é por marcas como Renata e Adria, que têm uma massa mais macia, mas quem prefere farinha de grano duro pode optar pelo Barilla.  

2. Enquanto isso prepare o molho. Lave os camarões e tempere com sal, limão e pimenta. Corte o brócoli e separe os brotos. Cozinhe levemente em água abundante e sal, até que ele fique al dente (meio durinho). Numa panela ou frigideira grande coloque o azeite e doure levemente a cebola e o alho. Acrescente o vinho e deixe cozinhar por aproximadamente 4 minutos em fogo médio dissolvendo o cubo de caldo de peixe ou de legumes. 

3. Coloque o creme de leite e mexa bem. Ponha os camarões e deixe cozinhar por aproximadamente 7 minutos. Misture o brócoli nesse molho e acerte o sal e salpique cheiro verde e o manjericão. Jogue esse molho sobre o macarrão e sirva.
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A receita que trago hoje me foi apresentada como originária da Austrália e preparada com tubarão. Como esta não é uma carne que encontramos em qualquer peixeiro, decidi preparar uma versão com cação, que me parecia mais se assemelhar àquele. Assim foi feito e a delicadeza do peixe, combinada com um molho delicado, preparado à base de manteiga, cebola, creme de leite e vinho branco, resultou num prato saboroso e leve. Uma ótima sugestão para o jantar

Mas a minha surpresa ao preparar este post foi descobrir a diferença entre as duas carnes: nenhuma. Tubarão e cação são exatamente o mesmo animal. Cação-anjo é o mesmo que tubarão-anjo e cação-martelo é o mesmo que tubarão-martelo, por exemplo. As pessoas costumam chamar de cação os tubarões pequenos, que são comercializados para o consumo de pescados, e usam a palavra tubarão para designar os animais maiores. "Biologicamente, não existe nenhuma diferença. A diferença é muito mais psicológica: cação é o que comemos e tubarão é o que come a gente", afirma o biólogo Otto Bismarck Gadig, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), um especialista em tubarões. A palavra cação veio para o Brasil trazida pelos portugueses e foi citada inclusive na famosa carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha mandou ao rei de Portugal, contando as novidades das novas terras descobertas.

Portanto, vamos apreendendo e cozinhando ou vice-versa. Agora, à receita
INGREDIENTES
  • 3 postas de cação
  • 2 colheres de azeite extra virgem
  • 2 cebolas médias picadas em cubos
  • 3 dentes de alho
  • 1 colher de manteiga sem sal
  • 1 xícara e meia de chá de vinho tinto branco seco (ou Martini Dry)
  • 200 g de creme de leite
  • Salsa e cebolinha picadas
  • Sal e pimenta do reino à gosto

PREPARO


1. Tempere o peixe apenas com sal e pimenta moída. Numa frigideira grande, esquente uma colher de azeite extra virgem e grelhe os filés de ambos os lados. Reserve. Atenção, se o peixe esteve congelado, deixe-o um pouco no fogo para soltar o excesso de água, descarte e regue com um fio de azeite para voltar a grelhar.
2. Nessa mesma frigideira, frite por dois minutos as cebolas picadas e os destes de alho amassados com uma colher de manteiga sem sal. Acrescente uma xícara e meia de chá de vinho branco seco ou  Martini Dry (uma opção ainda mais suave). Abaixe o fogo e deixe que cozinhe por aproximadamente dez minutos. 
3. As cebolas, combinadas com o vinho, em fogo baixo vão formar uma calda cor de caramelo. Com o auxílio de uma escumadeira, recolha os pedacinhos de cebola, e deixe na frigideira somente o caldo  “caramelo”. Acrescente 200g de creme de leite, sal e mexa cuidadosamente. Acomode os filés de cação na frigideira, deixe que cozinhe (ainda em fogo baixo) por cinco minutos. Por fim, salpique a salsa e a cebolinha picadas finamente. 
4. Acomode as cebolas no fundo de uma travessa, coloque as postas, o molho e sirva imediatamente. Como acompanhamento sirva arroz branco e salada.
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Bolo de liquidificador. Quem de nós não decide dar uma chance a qualquer receita que possa ser preparada, rapidamente, apenas colocando os ingredientes no liquidificador. Pois este foi um dos aspectos que chamou a atenção nesse bolo, que tem ainda como vantagem um sabor caipira, pois é um bolo de milho feito exclusivamente com milho, sem acréscimo de farinha de trigo. Isto preserva o sabor do milho, que pode ser sentido até mesmo antes de assá-lo.

Finalmente, um toque especial: uma calda à base de goiabada e vinho tinto seco, que além de dar uma aparência especial, leva à cada pedaço um aroma delicioso da bebida misturado à fruta. 

Além do mais, tendo todos os ingredientes à mão, fica pronto para servir em apenas uma hora. Mas caso não tenha, não se preocupe, qualquer mercadinho vai te oferecer tudo que você precisa. Fantástico. Aprovado! Espero que gostem.
INGREDIENTES
Bolo
  • 4 ovos grandes
  • 200 g de açúcar
  • 180 ml de óleo de milho
  • 200 g de milho verde de latinha (drenado)
  • 200 ml de leite de coco
  • 150 g de flocos de milho pré-cozido (usei o Kimilho, da Yoki)
  • 50 g de coco ralado (prefiro o tipo"adoçado e úmido")
  • 1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
  • Uma pitada de sal
Cobertura
  • 200 g de goiabada cortada em cubinhos (escolha a mais macia que encontrar)
  • 4 colheres (sopa) de água (mais ou menos)
  • 4 colheres de sopa de vinho tinto seco
PREPARO

1. Pré-aqueça o forno a 180˚C. Unte e enfarinhe uma forma de buraco no meio e com cerca de 22 cm de diâmetro -- a medida é importante para o bolo não ficar muito baixo.
2. No copo do liquidificador, coloque os ovos, o óleo e o açúcar. Bata por 5 minutos exatos.
3. Junte o milho verde (frenado) e bata por mais 3 minutos.
4. Adicione os demais ingredientes e bata apenas para incorporar tudo. 
5.  Despeje na forma e leve para assar por cerca de 45 a 50 minutos ou até que esteja dourado e firme ao toque. Mas fique de olho, no meu forno demorou apenas 40 minutos. Espere amornar para desenformar.
6. Cobertura - Coloque a goiabada numa panelinha. Junte o vinho e um pouco de água. Amasse com um garfo e leve ao fogo médio até ferver, junte mais água se necessário. Precisa ficar cremosa: não muito densa e nem fluída demais. Despeje quente sobre o bolo.

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Tia Sô

authorOlá, meu nome é Solange Grignolli. Nasci no Paraná (com muito orgulho) e, não posso negar, sou do século passado. Adoro o Sul do país e as coisas simples da vida. Sou sincera, honesta e leal. Adoro meu marido, meu filho, meus amigos e minhas cachorrinhas. Sou o que sou, sem frescuras, e gosto muito de pessoas assim também.
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