Mostrando postagens com marcador pratos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pratos. Mostrar todas as postagens

Esta é  a minha versão de empanadas de carne,  de acordo  com meu gosto pessoal, por isto não  vou chamá-las de empanadas  argentinas, já  que não  são  feitas do modo tradicional.  


Minha inspiração  foram as Empanadas Salteñas, que vem de uma província argentina chamada Salta. A receita leva carne e batata, sendo que esta confere uma cremosidade única ao recheio. Como gosto de ovo cozido até  no pastel de feira, decidi incluir no recheio. Para temperar, mantive a  páprica doce, mas dispensei  o cominho. Na hora de assar, também  fiz uma adaptação.  Ao invés  de forno muito alto, assei a 180 graus, obtendo uma massa bem sequinha e assada por igual.  Confira o vídeo no final desta postagem.

MASSA

● 10 g de sal grosso 

● 220 g de banha de porco ( ou manteiga)

● 500 g de farinha de trigo 

1. Coloque o sal numa panela, junto com 3/4 de xícara  de água.  Amorne apenas o suficiente para dissolver o sal.  Desligue  o fogo.

2. A seguir, acrescente a banha e deixe-a derreter. Procure fazer isso apenas com o calor residual. 

3. Peneire a farinha sobre um recipiente. Faça um furo no centro e acrescente a mistura de água, sal e gordura ainda quente. 

4. Misture com yma espátula  ou colher  de pau, até poder amassar com as mãos. Sove apenas até obter fuma massa lisa. 

5. Embrulhe a massa em plástico filme  e guarde na geladeira por pelo menos 3 horas. Se puder, deixe por até  12 horas, pois tornará  a massa mais fácil  de manusear. 

6. Abra a massa com rolo de macarrão, até ficar com aproximadamente 3 mm de altura. Se necessário, utilize um pouco (pouco mesmo!)  de farinha para não grudar. 

7. Corte discos de aproximadamente 12 cm de diâmetro. Você pode empilhar e guardar os discos na geladeira até a hora de rechear. As sobras podem ser amassadas novamente, abertas e cortadas em discos.

RECHEIO

● 2 batatas descascadas, cortadas em cubos pequenos 

● 400 g de acém ou coxão duro moído 

● 400 g de cebola branca 

● 150 g de banha de porco ou azeite de oliva

● sal 1 folha de louro 

● 1 colher de chá de pimenta dedo-de-moça picada

●  1½ colher de sopa de páprica doce 

● pimenta-do-reino 

● Cebolinha picados 

● 4 ovos cozidos e cortados (cubos ou fatias)

● 100 g de azeitonas,  sem caroço, cortadas em pedaços ou fatias 


■ 12 discos de empanada de 12 cm

■  1 gema e ½ xícara de leite (ou água), para pincelar 


PREPARO


1. Cozinhe as batatas em água sem sal, até amolecerem,  mas eatando ainda firmes para serem cortadas em cubos.

2. Escorra e reserve as batatas e guarde a água. Mantenha esta água aquecida para adicionar  quando  necessário. 

3. Escolha uma panela que seja mais larga do que alta para fazer o recheio. Pique a cebola em pedaços pequenos. Na panela, aqueça a banha ( ou o azeite) e acrescente a cebola e uma pitada de sal. Cozinhe até a cebola ficar transparente. 

4. Junte os temperos: o louro, a pimenta,  a páprica e a pimenta-do-reino. Misture e cozinhe por alguns minutos em fogo brando. 

5. Coloque a carne na panela com as cebolas, os temperos e a banha. Conte 1 minuto e desligue o fogo. 

6. Acrescente imediatamente 2 conchas da água fervente do cozimento das batatas e misture bem. Experimente e adicione mais sal, se necessário.

7.  Espalhe o recheio em uma assadeira retangular de cerca de 40 cm por 25 cm, com uns 3 cm de altura para que o líquido fique no nível da carne e da cebola. Para terminar o recheio, disponha uma camada de batata cozida e misture tudo com a cebolinha picada e as azeitonas. 

8. Mantenha na geladeira de um dia para o outro. Se não for possível, pelo menos por umas 5 horas. 


MONTAGEM


1. Para montar as empanadas, coloque 12 discos na bancada da cozinha. Se necessário, polvilhe a bancada com farinha, mas muito pouco.

2. Coloque uma generosa colher do recheio sobre cada um dos discos. Cuide para que cada colherada tenha um pouco de cada um dos ingredientes e, por fim, acrescente o ovo ( em fatias ou pedaços).

3. Feche os discos com os dedos, beliscando a maçã.  Se tiver dificuldade, utilize um garfo, mas nesse caso suaa empanadas ficarão  com uma aparência  longe da tradicional. 


FECHAMENTO  - O jeito ideal de se fechar  chama-se  "repulgue", em espanhol. Repulgar é como costurar uma empanada, juntando as duas bordas de massa em um movimento singular, único e delicado, que sobrepõe uma massa dobrada à outra. Existem muitas formas de fazer repulgues – mais redondinhos, com pontas, da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. 


ASSAR - Pré-aqueça o forno a 180 °C. Coloque as empanadas em uma assadeira ligeiramente untada com azeite. Pincele a superfície das empanadas com a mistura de gema e leite ou gema e água. Por fim. espete as empanadas uma ou duas vezes com um garfo ou palito, para liberar o vapor e evitar que a massa se abra durante o cozimento. O tempo para assar é de 12 a 18 minutos. Dependerá bastante do forno. O importante é a massa estar dourada por cima, por baixo e nas bordas. Bem dourada. Pontos tostados fazem parte de seu visual. Não  se preocupe !


CONFIRA TAMBÉM O VÍDEO DA RECEITA


2

Aprendi  a fazer feijoada com José Orlando Bolinha, dono do restaurante Bolinha, uma das mais tradicionais  casas de São Paulo, em funcionamento  desde 1946. No cardápio paulistano, normalmente a feijoada é servida às quartas-feiras e aos sábados. Mas desde 1976 o restaurante Bolinha (av. Cidade Jardim, 53, Jardim Europa, na Capital) serve o famoso prato diariamente, quando  ficou conhecido como a melhor feijoada da cidade. 


O preparo é feito a partir de feijão demolhado por 10 horas e dispensa o uso da panela de pressão. Isto confere mais sabor e um caldo espetacular, mas exige algumas horas na frente do fogão. Mas o resultado é compensador, pois seguindo todos os passos e recomendações você terá uma feijoada imensamente saborosa e, acredite, leve, que não dificulta a digestão e não pesa no estômago. Acredite, esta não é a feijoada mais famosa de São Paulo à toa !


Desde que comecei a prepará-la, virou prato obrigatório nas reuniões de família  e, mesmo na sua casa, para poucas pessoas, pode ser feita sem medo. Isto porque, depois de inteiramente pronta, aceita bem o congelamento em recipientes separados, garantindo sua feijoada caseira por pelo menos quatro meses. Experimente !

INGREDIENTES

As carnes

  • 500 g de carne seca bovina
  • 500 g de costela de porco salgada ou defumada
  • 400 g de lombo de porco defumado ou salgado
  • 200 g de paio
  • 500 g de linguiça portuguesa
  • 200 g de língua de boi defumada

Para dar gosto

  • 50 g pé de porco salgado
  • 50 g orelha de porco salgada
  • 50 g rabo de porco salgado

Para "cortar" a gordura das carnes:

  • 2 laranjas com casca (bem lavadas) e sem sementes

O feijão

  • 2  a 3 kg de feijão preto

Para o tempero do feijão

  • 300 g de cebola picada
  • 150 g de alho picado
  • 1 xícara (chá) de azeite
  • 6 folhas de louro
  • 300 gramas de bacon em cubos


PREPARO

1. Colocar o feijão de molho durante 10 horas. 

2. Limpar bem as carnes salgadas, tirando o excesso de gorduras e nervuras, colocando-as de molho em água por 24 horas, trocando-se a água três a quatro vezes durante este período. Durante este processo, deixe sempre o recipiente utilizado para dessalgar na geladeira. 

3. Ferva as carnes salgadas (pé, rabo, orelha, costela, carne seca ) e a língua defumada em peças inteiras, durante mais ou menos uma hora em fogo forte e jogue a água fora. Esta água precisa ser descartada pois nela está todo o excesso de gordura, que não queremos. Isso fará toda a diferença no sabor final de sua feijoada.

4. Lave-as bem e coloque-as então para cozinhar em água nova e com o feijão com a sua água, as folhas de louro e as laranjas em metades, por mais 1 hora.

5. Importante: tirar com uma concha toda a gordura que aflora na superfície da panela durante o cozimento.

6. Após este tempo, coloque o lombo, a linguiça e o paio, retirando antes as metades das laranjas, que já cumpriram a sua missão de ajudar a cortar a gordura das carnes.

7. Continue a jogar fora, durante todo o cozimento, a gordura que for subindo à superfície.

8. Após mais meia hora comece a testar o grau de cozimento da carnes com o garfo, pois nem todas chegam ao grau de maciez ao mesmo tempo, retirando e reservando as que já estiverem no ponto.

9.  Em uma frigideira, doure bem a cebola e o alho em uma xícara de azeite previamente aquecido, e coloque uma concha do feijão com seu caldo. Misture bem deixe cozinhar por  aproximadamente um minuto, colocando na panela da feijoada.

10. Corte as carnes em pedaços pequenos para servir, voltando para a panela com o feijão e cozinhando por mais 15 a 20 minutos em fogo brando, para apurar o feijão.

11. Se necessário corrija o sal neste momento. Sirva com arroz branco e couve refogada no azeite e alho, e uma mandioca frita bem torradinha.


DICAS : 
  • Tempo de Preparo :  Longo. São 4 horas + 10 horas para o molho do feijão e 24 horas para o molho das carnes
  • Rendimento : 10 porções
  • Procure comprar feijão novo, observando a validade ou, se for comprar à granel, fazendo um teste simples : quebre um grão ao meio e se estiver meio acinzentado e amarelado é sinal de que é novo; o feijão esbranquiçado é velho. 
  • Ao escolher a costelinha de porco prefira uma peça defumada. Caso não consiga, prefira a salgada, que deverá passar pelo mesmo processo das demais. E busque sempre uma peça com ossos mais finos. 
  • Muitas carnes secas são repletas de gordura. Procure as mais magras, pois toda esta gordura será descartada na hora de limpar, antes da dessalga.
  • Lombo - Se tiver oportunidade, use o Lombo Canadense.
  • Na hora de fatiar as linguiças, corte cada uma delas de uma maneira para que os convidados saibam identificar as de sua preferência. 
  • Caso ache necessário, retire os pés, rabo e orelha de porco da feijoada e sirva em um recipiente separado. Assim, evita que eles desmanchem enquanto o caldo engrossa, ficando intactos para quem gosta e "longe" para aqueles que não comem. 
Para acompanhar sirva nossa :


0

O que tem hoje para jantar.  Não faz a mínima ideia ? Pois eu e minha airfryer vamos resolver seu problema. Todas sabem que a fritadeira sem óleo aqui de casa faz parte de meu "cinto de utilidades", então vou lhes mostrar como fazer um refeição impressionante e que fica pronta em apenas 25 minutos : são cinco minutinhos para temperar o peixe (nem precisava, né !) e dez minutos de cada lado na airfryer. Pronto, você terá um prato saboroso, saudável e que agradará a muitos. Vamos lá.

INGREDIENTES

  • 2 filés ou duas postas de salmão 
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 dente de alho amassado
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Azeite de oliva para pincelar

PREPARO

1. Pré-aqueça a airfryer. Gire o timer para 10 minutos e programe a temperatura para 200 graus. Quando a máquina atingir a temperatura ideal a luz verde se apagará. 

2. Limpe e seque o salmão com papel toalha. Coloque o suco de limão e espalhe bem por toda a superfície . Tempere com o alho, sal e pimenta do reino a gosto.

3. Coloque os filés  de salmão com a pele virada para baixo na cesta da fritadeira sem óleo (se estiver usando postas, deixe um lado da pele para baixo e depois o outro). Pincele com o azeite. Programe o timer  para 10 minutos

4. Terminado o tempo, vire o peixe e reprograme por mais  10 minutos, para um dourado por igual. 

5. Sirva com tomates, arroz branco e salada.

DICAS:

  • Rende duas porções.
  • O prato pode ser feito num forno normal, mas o tempo evidentemente será maior. Para um resultado semelhante utilizando o forno (comum ou elétrico), coloque uma assadeira na base e os filés ou postas na grade superior. Assim o calor circulará por inteiro e a pele ficará crocante. 
  • Coloque alguns ramos de alecrim fresco sobre os filés durante o cozimento para aromatizar o peixe.
  • Substitua o salmão por outros tipos de peixe como tilápia, filé de pescada ou truta.
  • Uma variação interessante é trocar o azeite de oliva por óleo de girassol. 
  • Faça um molho com 2 colheres de manteiga derretida com 1 colher de sopa de alcaparras e sirva sobre o salmão.


0


Depois de um bom tempo afastada, somente consegui voltar ao blog com a chegada de minhas férias. E, como estas são sinônimo de viagem à Santa Catarina, nada melhor do que retornar com mais uma receita de minha amiga e vizinha Maria José Lima Rosa, a Zezé, que já foi apresentada na receita especial de empadão de frango. Desta vez, a dica é o tradicional arroz à grega, que em dias de muita pressa serve como prato único, mas que pode muito bem ser um coringa na cozinha, acompanhando uma carne assada, bifes temperados na manteiga de ervas (minha opção) ou como aposta certeira nas festas de final de ano. Com a vantagem adicional que você pode servir duas, quatro ou até vinte pessoas com apenas um pouco mais de ingredientes e não muito tempo na cozinha.

Apesar de todas as vantagens, é um prato que nunca fiz e do qual tinha uma imagem antiguada, fruto da lembrança de velhos restaurantes de minha infância. Mas a Zezé não só me apresentou esta joia de praticidade, como me ofereceu quase que uma nova paixão, pois em tudo combinou com meu gosto pelos pratos agridoces, especialmente com ingredientes como passas e damasco.
 
E, sendo perfeito para incrementar a refeição naquelas comemorações especiais ou só para impressionar as visitas, além de tudo é simples de fazer. Veja.

INGREDIENTES

  • 3 cenouras médias
  • 1 pimentão amarelo (pequeno)
  • 1 pimentão vermelho (pequeno)
  • 1 pimentão verde (pequeno)
  • 3 xícaras de arroz (cerca de 560 gramas)
  • 1 xícara de passas brancas
  • 1 xícara de passas pretas
  • 100 gramas de margarina com sal
PREPARO

1. Coloque a cenoura num saquinho plástico, faça alguns furos com a faca e leve ao microondas por 5 a 7 minutos, na potência máxima. A cenoura deve ficar "ao dente". Portanto, como os equipamentos diferem muito, coloque primeiro apenas 5 minutos e complete se for necessário (não esqueça de retirar tão logo esteja pronto, pois no microondas o cozimento prossegue mesmo após desligado).


2. Pique os pimentões em tiras e, em seguida, em pedaços pequenos. Faça o mesmo com as cenouras e reserve.


3. Cozinhe o arroz normalmente. A Zezé tem um jeito peculiar de fazer: ela coloca todo o arroz numa panela, com duas xícaras de água fria e, quando  levanta fervura, completa com o restante da água (mais 4 xícaras) e uma colher de sopa de sal. É um jeito muito prático e que, por não usar cebola ou alho, privilegia os sabores dos demais ingredientes. 


4. Numa panela grande, coloque 100 gramas de margarina com sal e, assim que começar a derreter, acrescente as passas para hidratar. Mexa bem e coloque os pimentões. Tampe a panela e deixe assim por alguns minutos. Após acrescente a cenoura, solte o arroz ainda molhado e coloque todo na panela. Misture tudo e abafe com a tampa. Espero pelo menos trinta minutos antes de servir. Isto ajuda a misturar os sabores, enquanto o aroma do prato se espelha por toda a casa.  


Dicas :

 
1. Se sobrar, coloque na geladeira e aqueça no microondas. Você terá uma refeição rápida e saborosa a qualquer momento. 
2. Algumas pessoas acrescentam ervilhas e azeitonas picadas. Não recomendo, mas gosto não se discute. 
3.  Se desejar, acrescente o arroz pronto e frio. Embale, etiquete e leve ao freezer por até 3 meses. 
Maria José Lima Rosa, a Zezé (uma "querida")


0

Empadão da Zezé: recheio de palmito e massa crocante
"Quem tem amigo não  morre pagão", diz o ditado cristão, aliás muito apropriado para a data: Semana Santa. E digo mais: quem tem uma amiga que adora cozinhar e que, além de tudo, adora ser amiga de verdade e doar seu tempo por puro desprendimento e prazer de ajudar, pode se sentir privilegiada. Esta, afinal,  é a descrição da  Zezé, minha vizinha em Balneário Camboriú (SC), uma pessoa amável que se apresentou a mim em agosto de 2012, mas que parece que conheço há anos. Simpática e risonha, sempre acompanhada de sua "filha adotiva", a "Biju", uma cachorrinha delicada e amorosa, a Zezé é uma espécie de relações públicas do prédio. Todos a conhecem ou já a viram sentada (sempre acompanhada) no banco de praça que foi instalado em nossa calçada e que virou um ponto de encontro.













Minha amiga Zezé
Em dezembro, ainda em minha apenas segunda viagem à "nova casa", fui convidada pelas mulheres do prédio para uma festa fechada, para que todas se conhecessem. E foi um ótimo pretexto para boas risadas e para comer bem. Lembro que levei uma "Torta mineira", mas fiquei impressionada com o saboroso "Empadão da Zezé", que foi assim batizado por mim, mas que é uma receita tradicional da família dela, guardada num velho caderno e que vem de gerações. Uma massa rápida de fazer e que pode ser preparada até de surpresa, com ingredientes que todo mundo tem em casa. 

Para luxo, ainda, Zezé esteve em meu apartamento e com seus próprios apetrechos preparou a massa e me ensinou a montar o empadão. Escolhi um recheio de palmito, mas você pode trocá-lo por frango ou outro de sua preferência, pois o sabor da massa comporta muitas variações. Aproveite este final de semana e prepare para o Domingo de Páscoa. É delicioso.

INGREDIENTES
Recheio
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 2 dentes de alho picado
  • 1 cebola picada
  • 1 vidro de palmito picado
  • 50 g de azeitonas verdes picadas
  • 1 tomate sem pele picado
  • 1 tablete de caldo de sua preferência (utilizei um sachê de "Meu Segredo")
  • 1/2 xícara de água
  • 1/2 xícara de leite
  • 2 colheres de sopa de farinha de trigo
  • Salsinha
  • 1/2 copo de requeijão
Massa
  • 1/2 xícara de leite
  • 1 xícara de Maizena (amido de milho)
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 2 pitadas de sal
  • 2 colheres de sobremesa de fermento em pó (químico)
  • 2 xícaras de óleo (a primeira cheia e a segunda com menos um dedo)
  • Gema para pincelar
PREPARO

Recheio
Refogue no azeite o alho a cebola o palmito o tomate e as azeitonas. Misture a água, o sachê de Meu Segredo  e deixe uns 5 minutos. Misture o leite, deixe ferver e misture a farinha. Mas cuidado: para não empelotar, adicione a farinha aos poucos e mexendo constantemente, até incorporar. Mexa até soltar da panela, retire do fogo e misture a salsinha. Esta receita é suficiente para preencher uma travessa de 20 por 30 cm, com cerca de três dedos de altura.

Massa
Numa tigela, dissolva a Maizena (amido de milho) com o leite com uma colher. Em seguida, junte o sal, o fermento em pó e o óleo, misturando bem. Acrescente a farinha aos poucos (xícara por xícara) e amasse até incorporar. Se necessário, junte um pouco mais de farinha para dar o ponto (aproximadamente meia xícara), ou seja, até que fique firme e úmida, mas sem grudar nas mãos. 

A massa não precisa descansar. Portanto, logo em seguida você pode abri-la, com a ajuda de um rolo. Para facilitar o manuseio, o truque da Zezé é colocar a massa num saco plástico grande e moldá-la com o rolo. Quando ela estiver na espessura desejada e no tamanho ligeiramente maior que a forma, corte as beiradas do saco e, ainda com a ajuda do plástico, coloque-a sobre esta. Contorne toda a vasilha por dentro, corrija as imperfeições com um pouco mais de massa e corte o excesso da borda. 

Acrescente o recheio à gosto e siga o mesmo procedimento para preparar outra "folha de massa" e cobrir a assadeira. Novamente retire o excesso, pressione as bordas e decore como desejar. Pincele com gema e leve para assar em forno quente até dourar, cerca de 30 minutos.

DICA : Se desejar, acrescente ervilhas e milho ao recheio. Fica uma delícia  !
0

A receita que trago hoje me foi apresentada como originária da Austrália e preparada com tubarão. Como esta não é uma carne que encontramos em qualquer peixeiro, decidi preparar uma versão com cação, que me parecia mais se assemelhar àquele. Assim foi feito e a delicadeza do peixe, combinada com um molho delicado, preparado à base de manteiga, cebola, creme de leite e vinho branco, resultou num prato saboroso e leve. Uma ótima sugestão para o jantar

Mas a minha surpresa ao preparar este post foi descobrir a diferença entre as duas carnes: nenhuma. Tubarão e cação são exatamente o mesmo animal. Cação-anjo é o mesmo que tubarão-anjo e cação-martelo é o mesmo que tubarão-martelo, por exemplo. As pessoas costumam chamar de cação os tubarões pequenos, que são comercializados para o consumo de pescados, e usam a palavra tubarão para designar os animais maiores. "Biologicamente, não existe nenhuma diferença. A diferença é muito mais psicológica: cação é o que comemos e tubarão é o que come a gente", afirma o biólogo Otto Bismarck Gadig, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), um especialista em tubarões. A palavra cação veio para o Brasil trazida pelos portugueses e foi citada inclusive na famosa carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha mandou ao rei de Portugal, contando as novidades das novas terras descobertas.

Portanto, vamos apreendendo e cozinhando ou vice-versa. Agora, à receita
INGREDIENTES
  • 3 postas de cação
  • 2 colheres de azeite extra virgem
  • 2 cebolas médias picadas em cubos
  • 3 dentes de alho
  • 1 colher de manteiga sem sal
  • 1 xícara e meia de chá de vinho tinto branco seco (ou Martini Dry)
  • 200 g de creme de leite
  • Salsa e cebolinha picadas
  • Sal e pimenta do reino à gosto

PREPARO


1. Tempere o peixe apenas com sal e pimenta moída. Numa frigideira grande, esquente uma colher de azeite extra virgem e grelhe os filés de ambos os lados. Reserve. Atenção, se o peixe esteve congelado, deixe-o um pouco no fogo para soltar o excesso de água, descarte e regue com um fio de azeite para voltar a grelhar.
2. Nessa mesma frigideira, frite por dois minutos as cebolas picadas e os destes de alho amassados com uma colher de manteiga sem sal. Acrescente uma xícara e meia de chá de vinho branco seco ou  Martini Dry (uma opção ainda mais suave). Abaixe o fogo e deixe que cozinhe por aproximadamente dez minutos. 
3. As cebolas, combinadas com o vinho, em fogo baixo vão formar uma calda cor de caramelo. Com o auxílio de uma escumadeira, recolha os pedacinhos de cebola, e deixe na frigideira somente o caldo  “caramelo”. Acrescente 200g de creme de leite, sal e mexa cuidadosamente. Acomode os filés de cação na frigideira, deixe que cozinhe (ainda em fogo baixo) por cinco minutos. Por fim, salpique a salsa e a cebolinha picadas finamente. 
4. Acomode as cebolas no fundo de uma travessa, coloque as postas, o molho e sirva imediatamente. Como acompanhamento sirva arroz branco e salada.
0

O pesto original nasceu em Gênova, cidade portuária da Liguria, na Itália, e tem como característica ser um molho verde, à base de manjericão, queijo de ovelha e parmesão. Mas há todos os tipos de molhos pesto na Itália. Este em particular é inspirado no pesto de tomate siciliano - também conhecido como “Pesto alla Trapanese”. O que o torna diferente do Pesto Alla Genovese  é que ele usa amêndoas em vez de pinoles e termina com tomates frescos. Originalmente, usa-se o tomate Pachino - que é pequeno, doce e semelhante ao tomate cereja. A adição de tomates dá ao molho inteiro um sabor muito mais leve e brilhante.

Alguns recomendam extrair as sementes e o líquido dos tomates, mas isto deixa o molho mais seco. Prefiro, então, apenas cortá-los ao meio e triturar no processador. Mas, ainda assim, se o molho ficar denso, sirva o macarrão no prato sem escorrer inteiramente a água. Assim, quando colocar o molho ele deve incorporar com mais facilidade. Se sobrar, basta guardar numa travessa de vidro e cobrir com papel filme (resista a armazenar em potes de plástico, não vale a pena!). Vamos lá.

INGREDIENTES
  • 1/2 xícara de castanhas do Pará em fatias
  • 1 dente de alho descascado e amassado
  • 1 xícara de folhas de manjericão
  • 1 litro de tomate cereja  dividido pela metade 
  • 1 colher de chá de sal
  • 1/2 colher de chá de pimenta calabresa ou à  gosto
  • 1/2 xícara de azeite de oliva extra virgem
  • 1/2 xícara de queijo parmesão ralado na hora
PREPARO

1. Primeiro corte os tomates ao meio. Se encontrar tomates amarelos, não tema arriscar e guarde alguns para decorar os pratos ao final. Descasque e fatie finamente o alho. Destaque as folhas de manjericão dos talos e reserve.

2. No processador de alimentos ou no liquidificador, bata as castanha e os alhos até ficarem bem picados. Adicione o manjericão, o tomate, o sal e a pimenta em flocos e pulse novamente para incorporar. 

3. Com o motor funcionando, adicione o óleo em um jato fino até combinado. Retire o molho para uma tigela e junte o queijo parmesão. Sirva temperado com macarrão, como uma pasta para bruschetta ou sobre frango, peixe ou bife.

4. O molho pesto siciliano ficará com consistência cremosa e uma cor avermelhada. Prove e ponha um pouco mais de sal e pimenta se achar necessário. Salsa fresca e folhinhas de orégano ajudam no aroma o no sabor, portanto se gostar de tempero forte, não tema abusar. Sirva com a massa de sua preferência. Eu prefiro o penne ou rigatoni, pois o formato permite que o molho vire quase um recheio
.

3

Uma história feliz de dez anos. Esta é a definição de meu relacionamento com a "Tia Sô", a quem conheci em 29 de setembro de 2001, na cidade de Marília (SP), onde nos vimos pela primeira vez após três meses de correspondência" pela internet. Por incrível que pareça, começamos nosso relacionamento por e-mail e depois passamos a usar, de maneira quase compulsiva, o finado ICQ -- um programa de mensagens instantaneas, precursor do hoje onipresente Messenger.

O presente virou o novo mascote do blog
Para comemorar a data, preparei uma surpresa e me lancei na cozinha, com uma receita toda especial debaixo do braço e um presente escondido no carro (veja ao lado).

Todos sabem que não sou nenhum chef, mas esta receita básica tem a assinatura de Jamie Oliver, o britânico que ficou conhecido por cozinhar sem frescuras. E, neste caso, trata-se de um prato relativamente simples, mas com sabor especial e cujo segredo é ficar ao lado dele, dando sua atenção absoluta por cerca de 20 minutos. O esforço vale a pena. A receita acontece em etapas. Então, anote o que vai precisar :

INGREDIENTES 

l litro de caldo (de galinha, peixe ou legumes)
3 colheres (sopa) de azeite de oliva de boa qualidade
2 cebolas médias picadas bem fino
sal e pimenta-do-reino 
2 dentes de alho fatiados ou uma colher de alho ao óleo
400 g de arroz para risoto
100 ml de vermute branco seco (Martini Dry) ou vinho branco seco
70 g de manteiga sem sal
85 a 100 g de queijo parmesão fresco ralado

PREPARO 

1.  Esquente o caldo, que pode preparado com o tradicional tablete. Usei o caldo líquido de galinha da Maggi (são quatro colheres de sopa para um litro de água). Em uma panela separada, aqueça o azeite de oliva. Adicione a cebola e uma pitada de sal. Refogue por cerca de 3 minutos. Acrescente o alho e, após mais um minuto, junte o arroz. Aumente o fogo e, a partir daí, não se afaste mais da panela. Mexa lenta e continuamente, até que o arros comece a fritar. Se a temperatura parecer muito alta, diminua um pouco. Você deve manter o arroz em movimento. Depois de 2 ou 3 minutos, ele começará a ficar transparente e, neste momento, adicione o Martini Dry (um vermute branco seco vendido em supermercados) ou o vinho, sem parar de mexer. A bebida irá chiar ao redor do arroz, evaporando rapidamente e deixando o arroz com uma essência deliciosa. Não acreditava, mas a bebida proporciona um sabor intenso, mas sutil, mas se quiser algo mais delicado prefira o vinho branco seco.

2.   Assim que o vermute ou o vinho for absorvido pelo arroz, acrescente a primeira concha (sopa) de caldo quente e uma pitada de sal (coloque pequenas pitadas de sal a gosto enquanto você estiver acrescentando o caldo). Abaixe o fogo para uma fervura leve (a razão pela qual não queremos ferver tudo é que, se fizermos isso, o exterior do arroz ficará cozido e macio e o interior permanecerá cru). Continue adicionando conchas de caldo, misturando e esperando que cada concha seja absorvida antes de entornar a próxima. Isso levará uns 15 minutos. Experimente o arroz - está cozido? Continue a acrescentar o caldo até que o arroz esteja tenro, mas com uma leve consistência. Ajuste o tempero.

3. Retire a panela do fogo e adicione a manteiga e o parmesão, reservando um pouco do queijo para salpicar por cima do risoto se você quiser. Misture delicadamente. Coma o mais rápido possível, enquanto ele ainda conserva a textura umedecida. Sirva sozinho ou com uma salada verde refrescante. Em separado, deixe um prato com salsinha, cebolinha e manjerona picados. Isto acrescenta aroma e sabor ao prato. Espero que goste. Veja o passo-a-passo abaixo e, se quiser, complete com um salsão ou brócolis, adicionados junto com a cebola. Fica uma delícia.
0


Uma das coisas boas de se fazer regime é justamente descobrir pratos que não seriam nossa primeira opção em condições "normais", mas que se transformam em verdadeiras iguarias em um cardápio pouco calórico. 

O exemplo é esta "abobrinha ao forno". Um prato simples e rápido de fazer, mas que combina leveza dos ingredientes, com o sabor do queijo parmesão, do orégano e da massa. É para fazer a qualquer momento, mas em pequenas porções (como a sugerida), pois é especialmente saboroso ainda quente, quando sai do forno. Serve até seis pessoas, mas três pessoas com bastante fome podem limpar a travessa sem muita dificuldade.
INGREDIENTES
  • 2 ovos
  • 1/2 xícara de chá de leite
  • 5 colheres de sopa de farinha de trigo
  • orégano a gosto
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • 2 abobrinhas médias cortadas em cubos ou 1 abobrinha grande
  • 1 envelope de caldo de legumes em pó
  • 2 tomates picados
  • 1/2 cebola picada
  • 2 colheres de sopa de farinha de rosca
  • 50 gramas de queijo parmesão ralado
PREPARO 

1. Bata os ovos no liquidificador. Acrescente o leite, a farinha, o orégano e o fermento. Utilize orégano seco, pois ele tem o sabor mais acentuado, mas, se quiser, pode rasgar em pedaços pequenos algumas de orégano fresco para por sobre o prato. 

2. Misture a abobrinha, o caldo de legumes, os tomates e a meia cebola picada. 
3. Coloque a mistura em um refratário untado com margarina e polvilhado com metade da farinha de rosca.

4. Polvilhe o restante da farinha de rosca e salpique o parmesão.

5. Leve ao forno médio (180 graus), por cerca de 30 minutos. Considere este um tempo mínimo, mas que pode variar de acordo com seu forno e com a temperatura do dia. Portanto, a melhor recomendação é: fique por perto e retire o prato quando começar a dourar. Sirva com arroz branco ou como acompanhamento de alguma carne. Eu preferi como prato único, completado apenas com fatias de pão.
Dicas:
1.  A receita pede caldo de legumes em pó. então utilizei um envelope de “Meu Segredo”, da Nestlé, um tempero granulado que já vem com sal e pedaços de 7 vegetais ( cenoura, alho, cebola, alho-porro, aipo, salsa, pimenta-do-reino, pimentão vermelho, tomate, óleo de milho).

2.  Se preferir, retire as sementes dos tomates, isto vai diminuir a umidade quando o prato for ao forno.
0

Final de semana chegando e me aventuro na minha cozinha para uma sessão de reciclagem culinária. Isto porque os últimos dias foram corridos e não houve tempo para comprar ingredientes especiais ou para algo mais elaborado. Hoje, por exemplo, estava com meu marido trabalhando e, na hora do almoço, como ainda não tinhamos sequer tomado o café da manhã, compramos um frango assado e improvisamos o almoço, acompanhado apenas de maionese.

Agora, no final da tarde de sexta-feira, com aquela vontade de cozinhar, olhei a geladeira e logo vi que os ingredientes (ou sobras) disponíveis seriam perfeitos para um "Escondidinho de Frango". O "escondidinho" é uma receita típica da região Nordeste, geralmente preparado com carne-seca (charque) e mandioca (macaxeira), mas seu preparo pode variar de estado para estado, especialmente quanto aos ingredientes. Esta é uma versão adaptada, com carne de frango e muito comum no centro-sul do país.

O segredo está no reaproveitamento e nas camadas diferentes, abaixo e sobre o recheio de frango. Na base, um purê de batatas com tempero especial e na cobertura uma "espuma" à base de clara de ovos, maionese e creme de leite. O toque final é o queijo parmesão ralado, polvilhado especialmente para dourar. Bem, vamos lá. 
Ingredientes
  • 1 quilo de batata
  • 3 gemas
  • 2 colheres de sopa de margarina
  • 1 copo de leite ( 250ml)
  • 1 colher de sobre mesa de sal
  • 1 quilo de filé de frango
  • 1 cebola picada
  • 1 copo de requeijão
  • 1 lata de creme de leite sem soro
  • 1 xícara de maionese
  • 100 gramas de queijo ralado
  • 3 tomates bem maduro sem pele e sem sementes
  • 3 dentes de alho bem amassado.
  • 1 xícara de caldo de galinha
  • 2 colheres de sopa de azeite.
Modo de fazer
Cozinhe as batatas até que elas estejam levemente macias. O ponto ideal, para mim, é quando é possível tocá-las com um garfo sem fazer força. Descasce e as amasse com espremedor. Acrescente as gemas, sal, leite e a margarina. Misture tudo e mexa com cuidado até formar um purê, mas sem levar ao fogo. Sem seguida, unte um pirex tamanho médio com margarina.
Recheio - Desfie o frango e reserve. Em casa, aproveitei as sobras de dois frangos assados, que foram desfiados, descartando evidentemente a pele e as partes mais duras. Numa panela, coloque duas colheres de sopa de azeite para dourar o alho, a cebola e o tomate. Acrescente o frango e refogue bem. Experimente o sal e ponha um caldo de galinha (ou em potinho). Ao final, acrescente o requeijão. 
Montagem - Na travessa untada, espalhe a batata de maneira uniforme, formando uma base. Sobre esta, o recheio de frango e, em seguida, a cobertura.
 
Cobertura - Bata as três claras em neve, até que fique bem firme. Em seguida, misture delicadamente a maionese e o creme de leite e coloque sobre o frango. Polvilhe com queijo ralado e leve ao forno por 20 minutor ou até dourar. Sirva com arroz branco.



0

Tia Sô

authorOlá, meu nome é Solange Grignolli. Nasci no Paraná (com muito orgulho) e, não posso negar, sou do século passado. Adoro o Sul do país e as coisas simples da vida. Sou sincera, honesta e leal. Adoro meu marido, meu filho, meus amigos e minhas cachorrinhas. Sou o que sou, sem frescuras, e gosto muito de pessoas assim também.
Seguir